Apesar de ter estreado nos Estados Unidos em Março (e ter sido muito elogiado pela crítica especializada), "Baby Driver – Alta Velocidade" só chega às salas de cinema portuguesas esta quinta-feira (3 de Agosto). AQUELA MÁQUINA já viu e conta-lhe tudo, mas sem "spoilers" desnecessários, não queremos estragar esta experiência a ninguém…
Realizado (e escrito) pelo britânico Edgar Wright, este filme conta a vida de um jovem – Baby (Ansel Elgort) – que tem um enorme talento para roubar carros e conduzi-los… Esta capacidade invulgar fez com que fosse parar a um grupo de criminosos – como condutor do veículo de fuga – do qual não se consegue desligar. Mas há uma particularidade (e das grandes!), Baby sofreu um acidente em criança e ficou com um zumbido nos ouvidos para sempre. Portanto, para o "abafar", está sempre (mas mesmo sempre!) a ouvir música num dos seus muitos iPods. Graças a isto todo o filme está montado em torno da música, que em todas as cenas é sincronizada com a acção de forma perfeita.
O elenco dispensa apresentações, ou não estivéssemos a falar de nomes como Kevin Spacey, Jamie Foxx, Jon Bernthal, Jon Hamm, Lily James, Sky Ferreira, Flea (o baixista dos Red Hot Chili Peppers) e claro, Ansel Elgort, o Baby Driver.
Desde um Mercedes Classe S, passando por um Subaru Impreza WRX, e terminando num Dodge Challenger SRT Hellcat, a escolha automóvel é muito vasta e vai agradar aos entusiastas das "quatro rodas". Mas aquilo que faz de Baby Driver um filme obrigatório para os amantes de automóveis é o facto da condução ser muito real, sem dramas nem distracções. É a ligação entre um condutor, o carro e a música. Simples!